terça-feira, 30 de setembro de 2008

CONTOS AFRICANOS

A história e a memória dos povos africanos fazem parte de nossa cultura, esta materializada na literatura oral expressada pelos contos, lendas e mitos. Um contador de histórias africano, além de narrá-las, também podia ensinar outros assuntos, pois era considerado sábio, possuia conhecimentos variados devido à sua experiência de vida.
Não podemos esquecer que a oralidade é uma forma encarnadora de registro, tão complexa quanto a escrita. E hoje nós temos ela como forma de apontamento de nossa memórias, no entanto, ela não é a única forma de registrarmos os conhecimento. A oralidade serviu e serve para preservar a cultura africana no Brasil.
A tradição de narrar mantém sua força. As narrativas orais expressão hábitos e valores das pessoas, independente de onde elas estejam. As culturas africanas preservam narrativas que podem ser associadas aos contos, lendas, fábulas e canções.
Infelizmente, pouco se fala sobre a África para os jovens de hoje, e quando se fala busca-se discutir sobre religiões ou o folclore. Para muitos a África é um mistério ou ainda, aparece nos noticiários somente guerras civis, epidemias e outras barbáries.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

MEU PRIMEIRO DESFILE DE 7 DE SETEMBRO



No ano de 1991 desfilei pela primeira vez no dia 7 de setembro. Foi a maior alegria para mim e meus pais, minha mãe arrumou meu cabelo do jeito que eu gostava, Naquela época a roupa do jardim para o dia do desfile era saia pregada branca , blusa vermelha e sapatilha.

cantiga de ninar

Boi, boi, boi,
Boi da cara preta.
Pega este menino
que tem medo de careta
Acalanto: “Canção para adormecer crianças. É palavra erudita, designando o ato de acalentar, de embalar. No seu sentido musical, equivalente, por exemplo, ao da palavra francesa berceuse e da inglesa lullaby, foi utilizada por extensão e pela primeira vez pelo compositor brasileiro Luciano Gallet. Popularmente, nossos acalantos são chamados cantigas de ninar”.


Cantiga de ninar: “O acalanto, canção ingênua, sobre uma melodia muito simples, com que as mães ninam seus filhos, é uma das formas mais rudimentares do canto, não raro com uma letra onomatopaica, de forma a favorecer a necessária monotonia, que leva a criança a adormecer. Forma muito primitiva, existe em toda parte e existiu em todos os tempos, sempre cheia de ternura, povoada às vezes de espectros de terror, que os nossos meninos devem afugentar dormindo. Vieram as nossas de Portugal, na sua maior parte, e vão passando por todos os berços do Brasil e vivem em perpétua tradição, de boca em boca, longe das influências que alteram os demais cantos”.
(Renato Almeida, História da Música Brasileira, 106).

quarta-feira, 17 de setembro de 2008